
Eu choro aos domingos.
Quando o cinzento de tempestade chega e encobre as cores da estação. Quando o mar se revolta e começa a retomar o que é seu. Quando a leve brisa do verão começa a levar as folhas, indicando o começo da nova estação.
As manhã perdem a vitalidade, porque o sol não as preenche. As ruas tornam-se tristes pelo toc-toc solitário das pessoas que as percorrem. A minha janela, estéril, pois todas as cores abandonaram a sua vista.
É no final da semana ou no recomeço da nova, com o acumular destas imagens, os dedos frios das janelas salpicadas, que choro.
Pelas lágrimas redescubro o prazer de passear pelas ruas molhadas. Entrar em casa de cabelos revoltos pelo vento. Tocar os teus lábios húmidos da chuva, dos sentimentos, de nós. Pegar na tua mão gelada e aquecê-la junto ao peito. Pisar as folhas secas espalhadas pelo chão. Soltar risos ao céu carregado e cheio por cima de nós. Abraçar o calor do teu corpo nas portas protegidas da chuva. Sentir-me abençoada pela lágrima solitária que a chuva colocou na minha face para tu a retirares, suave, pela primeira vez...
Eu choro aos domingos para abraçar a felicidade do resto da semana...
Quando o cinzento de tempestade chega e encobre as cores da estação. Quando o mar se revolta e começa a retomar o que é seu. Quando a leve brisa do verão começa a levar as folhas, indicando o começo da nova estação.
As manhã perdem a vitalidade, porque o sol não as preenche. As ruas tornam-se tristes pelo toc-toc solitário das pessoas que as percorrem. A minha janela, estéril, pois todas as cores abandonaram a sua vista.
É no final da semana ou no recomeço da nova, com o acumular destas imagens, os dedos frios das janelas salpicadas, que choro.
Pelas lágrimas redescubro o prazer de passear pelas ruas molhadas. Entrar em casa de cabelos revoltos pelo vento. Tocar os teus lábios húmidos da chuva, dos sentimentos, de nós. Pegar na tua mão gelada e aquecê-la junto ao peito. Pisar as folhas secas espalhadas pelo chão. Soltar risos ao céu carregado e cheio por cima de nós. Abraçar o calor do teu corpo nas portas protegidas da chuva. Sentir-me abençoada pela lágrima solitária que a chuva colocou na minha face para tu a retirares, suave, pela primeira vez...
Eu choro aos domingos para abraçar a felicidade do resto da semana...